segunda-feira, 4 de novembro de 2013

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO PARA 2 ANOS MATUTINO NOVA ORDEM MUNDIAL

  • Explique o que significa a expressão “Nova Ordem Mundial” e aponte as suas principais características.


  • Questão 2
    A divisão mundial em países de 1º, 2º e 3º mundo tornou-se obsoleta perante a Nova Ordem Mundial. O Mapa acima é demonstrativo da nova divisão mundial existente. Explique, em linhas gerais, as principais características dessa divisão.

  • Questão 3
    (UNIFAL-MG)
    Para responder a questão, leia o fragmento abaixo.
    Em 4 de outubro de 1957, quando os soviéticos colocaram em órbita o primeiro satélite artificial - Sputnik-1 , o mundo vivia sob tensão constante. [...]. Hoje, a Guerra Fria não existe mais, mas o clima no espaço ainda está longe de refletir o ambiente de interação globalizada que mudou a economia, a política e a ciência em terra firme. Ao contrário do que acontece em outras áreas tecnológicas, o país que quiser lançar satélites por conta própria hoje tem de aprender sozinho. Os americanos não querem que a tecnologia de lançadores de satélites que pode ser utilizada para lançar bombas caia na mão de determinados países, mesmo que sejam amigos, [...]. Mesmo quando existe um projeto envolvendo vários países, como a Estação Espacial Internacional, a colaboração se dá mais pela divisão do trabalho do que pela transferência da tecnologia entre os países. [...]. Hoje, apenas EUA, União Europeia, Rússia, China, Índia e Japão são capazes de colocar satélites em órbita. Cada um aprendeu a fazê-lo sozinho.
    GARCIA, Rafael. 50 anos depois do Sputnik, espaço ainda vê Guerra Fria. Folha de S. Paulo, 30/09/2007.
    O fim da Guerra Fria entre os EUA e a URSS e o novo avanço do capitalismo com a globalização mundial estabeleceram uma nova ordem geopolítica. Sobre esse assunto é correto afirmar que:
    a) houve a eliminação das fronteiras nacionais com a fusão de países em blocos econômicos regionais e o surgimento do domínio das tecnologias de ponta pelos novos países industrializados e subdesenvolvidos.
    b) surgiram áreas de livre comércio como reservas de mercado para multinacionais, disputas entre capitalismo e socialismo representadas por EUA pela União Europeia.
    c) houve a divisão do mundo em Primeiro Mundo (países capitalistas desenvolvidos), Segundo Mundo (países socialistas) e Terceiro Mundo (países capitalistas subdesenvolvidos e os de economia em transição do socialismo para o capitalismo).
    d) surgiram blocos econômicos regionais; novos centros de poder - como o Japão e a União Europeia - e tensões entre interesses políticos e econômicos dos países desenvolvidos do Norte e subdesenvolvidos do Sul.

  • Questão 4
    A Nova Ordem Mundial assinala o fim da bipolaridade entre União Soviética e Estados Unidos. Então, a partir do início do século XXI, os norte-americanos iniciaram uma guerra ao terrorismo, que passou a ser o novo adversário dos EUA no cenário internacional. Um evento que pode assinalar essa nova empreitada é:
    a) A Guerra do Iraque, cujo objetivo era aniquilar o terrorista internacional Saddam Hussein.
    b) A caçada e morte de Osama Bin Laden, em 2 de Maio de 2011.
    c) A Guerra das Coreias, com o objetivo de exterminar terroristas norte-coreanos.
    d) A Guerra entre Israel e Palestina, em que os EUA buscaram extinguir facções terroristas israelenses.

  • Questão 5
    (UERJ – 2013)
    A queda das torres do World Trade Center foi certamente a mais abrangente experiência de catástrofe que se tem na História, inclusive por ter sido acompanhada em cada aparelho de televisão, nos dois hemisférios do planeta. Nunca houve algo assim. E sendo imagens tão dramáticas, não surpreende que ainda causem forte impressão e tenham se convertido em ícones. Agora, elas representam uma guinada histórica?
    ERIC HOBSBAWM (10/09/2011)
    www.estadao.com.br
    A guinada histórica colocada em questão pelo historiador Eric Hobsbawm associa-se à seguinte repercussão internacional da queda das torres do World Trade Center:
    a) concentração de atentados terroristas na Ásia Meridional
    b) crescimento do movimento migratório de grupos islâmicos
    c) intensificação da presença militar norte-americana no Oriente Médio
    d) ampliação da competição econômica entre a União Europeia e os países árabes


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

ENTENDA O LEILÃO DO CAMPO DE LIBRA NO RIO DE JANEIRO

pré-sal

Entenda o leilão de Libra, o maior campo de petróleo do Brasil

Nesta segunda-feira (21), o país coloca a leilão a sua maior descoberta do pré-sal até agora, o Campo de Libra, na Bacia de Santos

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Entenda o leilão de Libra
O leilão de Libra é o primeiro a conceder áreas de exploração de petróleo e gás natural do pré-sal
PUBLICADO EM 20/10/13 - 16h43

O leilão do Campo de Libra, na Bacia de Campos, que ocorre nesta segunda-feira (21), será a primeira rodada de disputas realizada para conceder, sob o regime de partilha de produção, áreas para exploração de petróleo e gás natural na região brasileira do pré-sal. Cinco anos após a descoberta, o governo coloca em marcha a exploração do petróleo de acordo com o novo regime de partilha. O primeiro leilão será no Rio de Janeiro e nele será ofertado o gigantesco campo de Libra, cujo potencial de óleo recuperável pode se aproximar dos 12 bilhões de barris.
A rodada deverá arrecadar quase o dobro do que já foi pago em todas os leilões realizados no país até hoje. O bônus de assinatura de Libra custará R$ 15 bilhões, contra R$ 8,9 bilhões acumulados desde a primeira rodada, em 1999. Com mais de 1,5 mil quilômetros quadrados, a área de Libra é a maior descoberta de petróleo do Brasil. Estima-se que poderá ter pico de produção de 1,4 milhão de barris por dia. Para efeito de comparação, hoje a produção nacional soma hoje cerca 2 milhões.
O campo deverá demandar de 12 a 18 plataformas e de 60 a 90 barcos de apoio. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a exploração vai movimentar investimentos totais de aproximadamente US$ 180 bilhões. Por lei, a Petrobrás terá participação mínima de 30% no consórcio que irá explorar a área. Mas a petrolífera se movimenta para elevar sua participação no consórcio vencedor em uma troca de óleo por capital, preferencialmente com estatais chinesas. O governo trabalha para garantir à Petrobrás condições de concorrer e elevar sua fatia no consórcio.
CRÍTICAS E PROTESTO
Às vésperas do leilão, os ânimos começaram a esquentar. Uma greve convocada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), contrária à licitação, paralisou na quinta-feira, dia 17, refinarias, plataformas e centro de distribuições da Petrobrás em 16 Estados. Na avaliação do diretor da FUP, Francisco José de Oliveira, os recursos prometidas pelo governo com o leilão são uma ‘gorjeta’. "O governo afirma que vai investir em educação e saúde, e que vai arrecadar R$ 15 bilhões com o leilão. Mas isso é uma gorjeta perto da riqueza que existe no campo. A sociedade não participou do debate sobre o tema", disse.
Os movimentos sociais planejam uma enxurrada de liminares para tentar barrar judicialmente o leilão de Libra. A Associação de Engenheiros da Petrobrás (Aepet) reuniu um grupo de advogados em Brasília para abrir uma ação contra o leilão. Para a associação, o governo age na contramão de outros países, que exigem cerca de 72% do óleo produzido como retorno. O edital de Libra prevê, segundo a associação, um pagamento de 41,65% à União. Até o momento, de acordo com a ANP, quatro ações foram abertas em todo o país contra o leilão – nenhuma foi deferida. A agência reguladora fará um plantão com advogados em várias cidades para responder às liminares.
DISPUTA 
Além da própria Petrobras, que pode aumentar a sua participação na operação, são 11 empresas na disputa pelos outros 70%  na exploração. São elas: as chinesas CNOOC e CNPC, a japonesa Mitsui, a portuguesa Petrogal, a hispano-chinesa Repsol/Sinopec, a francesa Total, a colombiana Ecopetrol, a indiana ONGC Videsh, a anglo-holandesa Shell e a malaia Petronas. Será vencedora a empresa que reverter o maior percentual do petróleo excedente à União.
O percentual mínimo previsto em lei é 41,56%.  A partilha entre união e consórcio será mensal e a  empresa que vencer o primeiro leilão terá que pagar à União um bônus de R$ 15 bilhões. Pelas regras, o governo terá uma participação total de, no mínimo, 75% na receita do projeto, levando-se em consideração todos os tipos de retornos previstos.
CONTRATO
O contrato de partilha será válido por 35 anos, quatro desses voltados à exploração dos recursos e os demais ao desenvolvimento e produção. As empresas vencedoras serão livres para explorar o petróleo pertencente a sua cota, bem como para garantir ao óleo o destino que desejarem. No entanto, em casos específicos de emergência, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) poderá limitar o volume das exportações. Os royalties pagos equivalerão a 15% do volume total da produção de petróleo e gás, o que deve render à União, aos estados e municípios R$ 900 bilhões em 30 anos – considerando-se royalties e partilha da produção. 
 
São, em média, R$ 30 bilhões por ano, o mesmo valor gerado por todos os campos em produção, hoje, no Brasil. De acordo com a lei aprovada em setembro de 2013, 75% dos royalties do petróleo serão destinados para a educação e 25% para a saúde. A legislação ainda prevê que 50% do Fundo Social do Pré-Sal também devem ir para as áreas da educação e saúde.
REGIME DE PARTILHA
As reservas da camada pré-sal começaram a ser descobertas em julho de 2008, com a conclusão das análises da área de Tupi. Uma comissão criou, então, um novo marco regulatório de exploração e produção, surgindo o regime de partilha. Nesse modelo, o dono do petróleo é o Tesouro Nacional que reparte a produção nas proporções previamente contratadas.
No regime de concessão, que prevaleceu até agora e continua sendo adotado nas áreas de petróleo existentes acima da camada de sal (pós-sal), os riscos da produção e a propriedade dos hidrocarbonetos são do consórcio que obteve a concessão. Em troca, o consórcio deve ao Tesouro participações especiais sobre o valor da produção e o pagamento de royalties aos Estados e municípios onde realiza a atividade.
LOCALIZAÇÃO

O poço de Libra situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro, mais próximo que Tupi – campo do pré-sal já em exploração –, que está a 300 km do litoral. A menor distância pode facilitar a exploração, mas a perfuração é muito profunda e há fronteiras tecnológicas a serem superadas. Até o momento, a profundidade atingida no poço em Libra é de 5.410 metros, com 22 metros perfurados no pré-sal. A perfuração ainda deve alcançar 6.500 metros de profundidade.
 

Governo realiza o leilão de Libra, a maior reserva de petróleo do Brasil

Exploração do campo deve dobrar reservas nacionais de petróleo, diz ANP.
Leilão no Rio deve ter protestos; exército fará segurança.


Na expectativa sobre o número de consórcios participando da disputa e de protestos contra a “entrega do pré-sal” a empresas estrangeiras, o governo realiza nesta segunda-feira (21), no Rio de Janeiro, o leilão do campo de Libra, o primeiro prevendo a exploração de petróleo e gás natural na camada pré-sal sob o regime de partilha (em que a União fica com parte do óleo extraído pelas empresas vencedoras).
Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a exploração do campo de Libra deve dobrar as reservas nacionais de petróleo – a estimativa é que o volume de óleo recuperável seja de 8 bilhões a 12 bilhões de barris – as reservas nacionais são hoje de 15,3 bilhões de barris. As reservas de gás somam atualmente 459,3 bilhões de metros cúbicos e também devem duplicar com Libra.
O leilão, previsto para começar às 14h no hotel Windsor, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio), deve ser marcado por protestos de trabalhadores, sindicalistas, ambientalistas e representantes de movimentos sociais, contrários à exploração da iniciativa privada.
Otimismo
Nas últimas semanas, o governo se esforçou para mostrar otimismo em relação ao sucesso do leilão que, nas palavras do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, vai entregar ao consórcio vencedor “a maior área para exploração de petróleo no mundo” – a expectativa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é que sejam recuperados em Libra entre 8 e 12 bilhões de barris de óleo.
Esse esforço se deu depois que apenas 11 empresas, entre elas a Petrobras, confirmaram interesse pelo negócio e ficaram de fora da disputa gigantes do setor como as norte-americanas Exxon Mobil e Chevron e as britânicas BP e BG. A previsão inicial da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, era de que até 40 empresas participassem do leilão.
Leilão do Campo de Libra
O Leilão do Campo de Libra é o primeiro do pré-sal sob as novas regras do modelo de partilha, em que parte do óleo extraído pelas empresas fica com a União. O tempo de concessão é de 35 anos. O vencedor é aquele que oferecer o maior percentual, sendo o mínimo de 41,65%. Acompanhe em tempo real a cobertura.
 Oficialmente, o governo diz que a ausências das petroleiras norte-americanas e britânicas está relacionada à conjuntura econômica atual, influenciada pela crise financeira. E diz não ver relação entre a decisão dessas empresas e as denúncias, divulgadas em setembro, de que o governo dos Estados Unidos espionou a Petrobras – a Inglaterra é parceira dos EUA na área de segurança.
No dia 10 de outubro, Lobão disse a jornalistas que a estimativa do governo era de que as 11 empresas pudessem formar entre 2 e 4 consórcios para brigar por Libra – há, porém, o temor de que apenas um apresente proposta pelo campo.
As 11 empresas habilitadas para participar da rodada são: CNOOC International Limited (China), China National Petroleum Corporation (China), Ecopetrol (Colômbia), Mitsui & CO (Japão), ONGC Videsh (Índia), Petrogal (Portugal), Petronas (Malásia), Repsol/Sinopec (Hispano-Chinesa), Shell (Anglo-Holandesa), Total (França) e a Petrobras (Brasil).
De acordo com a ANP, dessas 11, nove apresentaram garantias de oferta, mas mesmo as que não apresentaram podem participar em consórcio com outras que tenham apresentado.
Protestos
Um dos grupos que prometem protestar na frente do hotel é o dos petroleiros. De acordo com secretário-geral do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros, Emanuel Cancella, estão sendo esperadas caravanas de várias partes do Brasil.
O sindicato, diz Cancella, é contrário ao que ele classifica de “entrega” pelo governo do óleo do pré-sal a corporações estrangeiras.
“Não tem razão fazer esse leilão e trazer empresas estrangeiras para o pré-sal. A Petrobras tem a melhor tecnologia para esse tipo de operação. Além disso, com a quantidade de petróleo que tem reserva, a Petrobras teria condições de tomar empréstimos para financiar a exploração de Libra tranquilamente, sem necessidade de investimento por outras empresas”, diz Cancella.
Temendo ser alvo dos protestos, a presidente Dilma Rousseff, que coordenou a elaboração da lei que estabeleceu o regime de partilha, quando era ministra-chefe da Casa Civil no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não deve estar presente no leilão.
Também por conta dos protestos, na última quinta-feira (17) Dilma assinou um decreto que autoriza o envio de tropas do Exército para reforçar a segurança do leilão. Além das tropas do Exército, também participarão homens da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No dia 4 de outubro, Dilma defendeu o leilão de Libra e disse que os recursos que a União vai arrecadar com a exploração do campo representam “nosso passaporte para o futuro”. Segundo a presidente, Libra vai render, sozinho, entre R$ 300 e R$ 700 bilhões ao país nos próximos 35 anos (prazo da concessão), que serão transferidos pelas concessionárias ao governo e investidos em educação e saúde.
Mapa mostra áreas do pré-sal - Libra (Foto: Editoria de Arte/G1)
Regras do leilão de Libra
Vence o leilão de Libra o consórcio ou empresa que oferecer à União o maior fatia do petróleo a ser extraído do campo, tendo como percentual mínimo 41,65%. Por isso o regime desse tipo de concessão é chamado de partilha: empresas repartem com o governo o resultado da exploração.
Pelo modelo antigo – e que vai continuar valendo para campos fora do pré-sal –, os consórcios vencedores ficam com todo o óleo de um bloco arrematado em leilão, pagando ao governo apenas impostos, royalties e participação especial.
Nesta rodada, não haverá lance mínimo. Apenas um consórcio será vencedor e ele terá que pagar à União um bônus de assinatura do contrato de concessão no valor de R$ 15 bilhões.
O edital também prevê que a Petrobras será a operadora do campo de Libra, com participação mínima de 30% na concessão. Isso significa que, mesmo que a empresa brasileira não faça parte do consórcio vencedor, terá depois que ser aceita como sócia do projeto com 30% de participação, responsável pelo plano de desenvolvimento dos campos.
As empresas interessadas no campo de Libra poderão se unir em consórcio para apresentação de ofertas. O consórcio, no entanto, deverá possuir pelo menos 1 empresa de “Nível A” (capacitada a operar em águas profundas), caso a Petrobras não faça parte do consórcio licitante, e poderá reunir, no máximo, cinco empresas.
O prazo do contrato com o consórcio vencedor é de 35 anos sem prorrogação.
Segundo a ANP, as recentes descobertas no campo de Libra mostram um volume "in situ" (volume de óleo ou gás existente em uma região) esperado de 26 bilhões a 42 bilhões de barris. Com uma recuperação estimada em 30% do volume total, a perspectiva é que Libra seja capaz de produzir de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo.
O Brasil espera uma produção de 1 milhão de barris por dia da área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país.
O petróleo do pré-sal é o óleo descoberto pela Petrobras em camadas ultraprofundas, de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível do mar, o que torna a exploração mais cara e difícil. Não existem estimativas de quanto petróleo existe em toda a área pré-sal.
Royalties e Fundo Social
No dia 9 de setembro, Dilma sancionou a lei que define a destinação dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal – espécie de poupança criada pelo governo e que é abastecida com recursos que a União recebe pela exploração dos novos campos localizados no pré-sal.
Pela regra, 75% dos royalties do petróleo devem ser investidos em educação e, os outros 25%, em saúde. Já dos recursos do Fundo Social, 50% vão para educação e saúde.
Os royalties que serão destinados para educação e saúde se referem apenas aos novos contratos da União em que os poços tiveram a comercialidade declarada a partir de 3 de dezembro de 2012. Royalties de campos em atividade há mais tempo, como nos estados produtores do Rio de Janeiro e Espírito Santo, continuarão a ser aplicados pelos governos estaduais.
O texto da lei é o que foi aprovado pela Câmara em 14 de agosto e que contrariou o projeto original do governo que previa a aplicação de 50% dos rendimentos financeiros do Fundo Social em educação, mantendo intacto o capital principal. Os deputados derrubaram a proposta do governo e decidiram destinar 50% de todos os recursos do Fundo Social para educação e saúde.
Até julho de 2013, o Fundo Social acumulou R$ 664,2 milhões, de acordo com a ANP. Esse dinheiro, porém, não pode ser usado ainda porque o governo precisa publicar a regulamentação das regras. A criação do Fundo Social foi anunciada em dezembro de 2010.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Orientações para os 1 ° anos matutino e noturno, 2 anos matutino

LER OS TEXTOS DA ÁFRICA DO SUL E DA ÀSIA, LER FAZER UMA CONCLUSÃO, DA ECONOMIA E DOS PRINCIPAIS PONTOS DE LOCALIZAÇÃO  DE CADA UM DELES, COLOCAR O MAPA DE CADA CONTINENTE  ÁSIA E ÁFRICA, DESTACAR AS REGIÕES QUE FALA NO TEXTO. 


ENTREGAR  NA ÚLTIMA SEMANA DE OUTUBRO,


Atenção alunos do 1 ano matutino , noturno e 2 ano matutino

Segue as atividades da Àfrica do Sul e da Àsia , para entregar   na semana do dia 28 de outubro de  outubro


Asia Sudeste Asiatico Extremo Oriente

A diáspora do país mais populoso do mundo



Leia Texto abaixo e aponte quais os países da Àsia dividindo em sudeste asiático, oriente médio e extremo oriente, colocndo cada país na sua região com a sua capital para isso consulte mapa da Àsia









 
Estima-se que haja aproximadamente 30 milhões de chineses vivendo fora do território da China, sendo que cerca de 85% deles, mais ou menos 26 milhões de pessoas, estabelecidos em países da Ásia. Eles também estão presentes nas Américas (10,5%), na Europa (2,5%), na Oceania (1,2%) e na África (0,4%).

Mais de 2/3 do total de chineses que vivem fora de sua terra natal estão em apenas quatro países, a saber: Indonésia (24%), Tailândia (20%), Malásia (18%) e Cingapura (7%). Se juntarmos a esses países os chineses residentes no Vietnã, Mianmar, Filipinas, Estados Unidos e Canadá, esse nove Estado agruparia pouco mais de 9/10 do efetivo total de chineses étnicos vivendo em terras estrangeiras. Os 10% restantes, cerca de 3 milhões de indivíduos, estariam repartidos por mais de 120 países.

Os extremos são curiosos: na Finlândia, por exemplo, eles não chegam a duas dezenas, enquanto que a Indonésia abriga cerca de 7,5 milhões de indivíduos. Um aspecto que vale a pena observar é o da participação dos chineses étnicos no conjunto da população de alguns países do Sudeste Asiático

Chineses na Indonésia: uma difícil convivência

Na Indonésia, país que abriga o maior número de indivíduos da diáspora, é que as relações dos chineses étnicos com as populações autóctones são mais complicadas.

O número deles, naquele país do Sudeste Asiático corresponde a mais ou menos 4% da população total e encontra-se desigualmente distribuído pelo território indonésio. Os chineses étnicos na Indonésia são essencialmente urbanos e perfazem cerca de 10% do total de habitantes de Jacarta, a capital indonésia. Em número expressivo, eles também estão presentes na ilha de Sumatra (região de Medan) e na ilha de Bornéu, especialmente na cidade de Pontianak, o principal núcleo urbano dessa ilha. Os demais se encontram dispersos em um grande número de cidades por quase todo o arquipélago.

Podem ser distinguidas três categorias de chineses étnicos na Indonésia, classificação esta que leva em conta o seu grau de mestiçagem e de integração cultural. Cerca de 2/3 deles, conhecidos como peranakan, utilizam o indonésio como língua do dia-a-dia e estão há mais de um século presentes no país. Os “totok” (puros, em indonésio), são os elementos da diáspora que vieram para a Indonésia mais recentemente e estão menos aculturados. Por fim, existem os “chineses das ilhas” que, de maneira geral, usam o chinês como idioma principal e apresentam níveis de aculturação bem variáveis.

A imensa maioria dos chineses da diáspora professa o cristianismo, num país que possui o maior número de pessoas que seguem o islamismo em todo o mundo (cerca de 90% dos indonésios, mais ou menos 190 milhões de pessoas, são adeptos da religião fundada por Maomé).

De forma genérica, os indonésios têm o sentimento que seus compatriotas de origem chinesa são economicamente mais favorecidos e que essa riqueza da qual desfrutam é resultado da colaboração, no passado, com o regime colonial e, mais tarde, com os governos corruptos que se sucederam no poder após a independência. Acusam também os chineses étnicos de “não amarem” seu país de adoção e de continuarem sendo mais fiéis à China que à Indonésia. Para completar, afirmam que eles estariam dispostos a deixar a Indonésia por qualquer outro país que lhes oferecesse melhores oportunidades.

Muitos indonésios consideram que a grave crise econômica e política pela qual o país vem passando desde meados dos anos 1990, é explicada pela importância e influência nefasta que os chineses étnicos exercem sobre a economia. Esse sentimento xenófobo tem sido usado de forma sistemática como pretexto para verdadeiros “pogroms” contra elementos da minoria, especialmente em Medan, norte da ilha de Sumatra. Estima-se que só em 1999, mais de 100.000 chineses étnicos tenham abandonado a Indonésia por conta das perseguições de que têm sido vítimas. Ao mesmo tempo, a repetição desses fatos tem contribuído para a deterioração nas relações diplomáticas entre a China e a Indonésia.

Africa do Sul

Africa Do Sul


África do Sul: País possui grandes reservas de carvão, petróleo, ouro e diamante


  • Wikimedia Commons/Andres de Wet
    Boulevard Nelson Mandela (National Road N2), na Cidade do Cabo, a segunda maior cidade da África do Sul Boulevard Nelson Mandela (National Road N2), na Cidade do Cabo, a segunda maior cidade da África do Sul
A República da África do Sul cobre uma área de 1.221.037 Km2, possui uma população de 47,9 milhões (2008) e é formada pelos seguintes grupos étnicos: a) autóctones, 70% (zulus - 20,5%, xosas - 18%, pedis - 9%, sotos - 7%, tsuanas - 6%, tsongas - 3,5%, suazis - 2%, nedebeles - 2% e vendas - 2%); b) europeus, 12% (holandeses, alemães, franceses, ingleses); c) eurafricanos, 13%; d) indianos, 3%; e outros, 2%.
O país fica situado no extremo mais meridional do continente africano. Tem fronteiras comuns com Namíbia, Botsuana e Zimbábue, sendo ladeado, a nordeste, pela República de Moçambique e pelo Reino da Suazilândia. A sudeste, e totalmente circundado pelo território da África do Sul, situa-se Lesoto. A oeste, sul e leste, a África do Sul é banhada pela parte meridional dos Oceanos Atlântico e Índico. Isoladas e situadas no Atlântico Sul, encontram-se as ilhas Príncipe Eduardo e Marianas, que passaram a fazer parte da África do Sul em 1947.
O inglês e o africâner são as duas línguas mais faladas em todo país, mas há ainda outros idiomas, como o ndebele, xhosa, zulu, sepedi, sesotho, setsuana, siswati, tshivenda e xitsonga.
Quanto à religião, a população está assim dividida: cristianismo, 66,4% (independentes reformistas católicos, metodistas, anglicanos, luteranos); hinduísmo, 1,3%; islamismo, 1,1%; judaísmo, 0,2%; sem filiação, 1,2%; outras, 29,8%.
As principais cidades do país são: Johannesburgo, Cidade do Cabo, Durban, Pretória, Port Elizabeth, Rustenburg e Magaund. Possui três capitais: Pretória (administrativa), Bloemfontein (judiciária) e Cidade do Cabo (legislativa).

A economia mais avançada da África

Na economia, a agricultura de subsistência convive com uma moderna atividade industrial e mineral, que dá ao país o maior Produto Interno Bruto (PIB) do continente - US$ 50,1 bilhões. A África do Sul é um grande produtor mundial de ouro e um dos grandes líderes na extração de diamantes. Sua moeda oficial e corrente é o Rand, criado em 1961, ano da formação da República da África do Sul.
A economia da África do Sul é a maior e mais avançada da África. Nos anos que antecederam o fim do apartheid (1994), o país foi submetido a sanções econômicas cada vez mais severas. No entanto, sua exclusiva variedade de minérios - incluindo vastos recursos de carvão -, sua agricultura bem desenvolvida, seus setores industriais e comerciais permitiram sua sobrevivência.
A República da África do Sul possui uma economia comandada por livres empreendimentos. O Estado participa, diretamente, de uma ampla faixa de atividades industriais - tais como produção de óleo e armas - e, indiretamente, de muitas outras, através de várias agências de desenvolvimento.
Os serviços financeiros são sofisticados e há uma boa infraestrutura nos transportes e nas telecomunicações. A mineração, a manufatura, o comércio, a agricultura e as finanças sempre foram empreendimentos livres. Paralelamente à economia formal encontramos uma grande economia informal, composta por comerciantes, prestadores de serviços e agricultores de subsistência.
A riqueza mineral do país está presente em diversas formações geológicas, algumas das quais são, em termos mundiais, singulares e extensas. A África do Sul possui grandes reservas mundiais de cromo, vanádio, manganês, carvão, petróleo, ouro e diamante.
Entre as categorias de produtos de exportação mais importantes, encontram-se: carvão, diamante, ligas de manganês, minérios de ferro, cromo, titânio, cobre, manganês, ácido fosfórico, níquel, granito, óxido de urânio, minério de cromo e zircônio.
Na área de comércio, que contribui para metade do PIB, a África do Sul tem se diversificado cada vez mais. As indústrias de transformação exportam, principalmente, produtos de ferro e aço, papel e celulose, produtos químicos e alimentícios, correspondendo a 35% das exportações.
A África do Sul é um grande exportador de produtos agrícolas, especialmente milho, açúcar, frutas e vegetais, mas, como toda a África, enfrenta expressivas variações nos níveis de produção, devido à seca periódica. As importações sul-africanas consistem, sobretudo, de máquinas e equipamentos, peças para carros, óleo cru, vestuário e produtos têxteis.
A agricultura, a silvicultura e a pesca representam 6,1% do PIB. Entre os principais produtos da África do Sul, temos: milho, trigo, açúcar, batata, tabaco e frutas (incluindo a uva, que sustenta uma indústria de vinho em crescimento). Destes, o açúcar, o milho e as frutas proporcionam substanciais ganhos de exportações. A lã é o segundo maior produto agrícola de exportação.
A África do Sul possui, aproximadamente, 8,4 milhões de cabeças de gado - 2 milhões de vacas leiteiras do país são a base da indústria de laticínios, que produz manteiga, leite condensado, leite em pó, queijo e produtos de leite fresco.
O turismo também é importante em termos econômicos, principalmente por causa das reservas de animais selvagens, onde podem ser vistos elefantes, leões, leopardos, búfalos e rinocerontes.
O regime de segregação racial (apartheid), iniciado em 1910, terminou com a primeira eleição multirracial, em 1994, mas deixou a marca da desigualdade social. Ainda hoje persistem os altos índices de pobreza e criminalidade entre a população negra - a principal vítima da epidemia de AIDS que assola o país. A África do Sul está entre os países que registram os mais altos índices de homicídio do planeta.

Ronaldo Decicino é professor de geografia do ensino fundamental e médio da rede privada.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Exercícios de Clima

Exercícios para 2 ° ano ensino médio

CLIMA


 
 
QUESTÃO 1   
Além da temperatura, a chuva e a umidade são elementos fundamentais e indispensáveis na caracterização do clima. Clima úmido, superúmido, seco, etc, são alguns exemplos da importância da umidade. Associe as características aos tipos de chuva, numerando corretamente os parênteses.

Características
1. Resulta da ascensão do ar (vapor) que, ao entrar em contato com as camadas de ar frio, sofre condensação e precipita-se sob a forma de chuva.
2. Resulta do encontro de um massa de ar frio com uma massa de ar quente.
3. Resulta do deslocamento horizontal do ar e posterior encontro (contato) com regiões elevada (serras e montanhas).


Tipos de chuva
(  ) Chuva frontal
(  ) Chuva de convecção
(  ) Chuva orográfica ou de relevo

a  sequencia correta da associação é:
A)  2, 1, 3.
B)  2, 3, 1.
C)  3, 2, 1.
D)  1, 3, 2.

QUESTÃO 2

As massas de ar diariamente estão presentes nos noticiários sobre o tempo: frente fria, frente quente, ar úmido, ar seco, etc. Podendo ser quentes ou frias, secas ou úmidas, as massas de ar são elementos fundamentais da dinâmica atmosférica. Os grupos principais de massas de ar quanto às áreas de origem são

A)
polar marítima ou continental, tropical e equatorial marítima ou continental.

B)
temperadas, desérticas e polares marítimas.

C)
orográficas, de planícies e marítimas secas.

D)
marítimas, continentais e de montanha.











QUESTÃO 3
A formação e avanço das frentes frias no Brasil é um dos fenômenos meteorológicos mais importantes para a formação de chuvas. Esse fenômeno corresponde à

A)
ascensão do ar frio e formação de nuvens.

B)
ascensão do ar quente e estabilidade atmosférica.

C)
contato do ar quente de uma região com o ar frio.

D)
contato do ar frio de uma região com o ar quente.










QUESTÃO 4

Sobre a dinâmica entre os elementos climáticos e suas áreas de ocorrência, constata-se que ocorre:

A)
Aumento de temperatura, à medida que ocorre aumento de altitude.

B)
Diminuição de temperatura nas áreas equatoriais e marítimas.

C)
Maior amplitude térmica em áreas de maiores altitudes.

D)
Queda de temperatura, à medida que ocorre aumento de altitude.

5-     Os Tipos de clima do Brasil que apresentam os maiores e os menores índices pluviométricos anuais são respectivamente:
a)     Equatorial e Tropical
b)     Tropical e Equatorial
c)      Subtropical e Equatorial
d)     Subtropical e Equatorial
e)     Equatorial e Semi – Árido

6-     As massas de ar são o principal elemento responsável pela a dinâmica do clima. Quais as massas de ar que exerce maior influência sobre o território brasileiro e quais as características dessas massas de ar?

7-     Caracterize o Clima Litorâneo Úmido.





domingo, 12 de maio de 2013

Discriminação da Mulher


Todas as propagandas são direcionadas a um público e cultura em um determinado período da história, um exemplo disso são as propagandas que veiculavam nos anos 60 mostrando mulheres realizando as tarefas de casa.

Hoje os anúncios publicitários apresentam uma mulher dinâmica e decidida que exerce múltiplas funções.

Estimativas revelam que as mulheres representam cerca de 41% do P.E.A. (população economicamente ativa) e 25% das residências brasileiras são chefiadas por mulheres, isso significa que muitas se tornaram provedoras do sustento do lar.

As trabalhadoras de baixa renda enfrentam problemas devido à falta de creches e berçários públicos, não tendo possibilidade de custear creches particulares elas são obrigadas a deixar seus filhos sozinhos ou aos cuidados do filho mais velho que muitas vezes é criança também.

Alguns dados apontam que as mulheres se casam mais cedo que os homens e que depois dos 30 anos, aquelas que não se casaram, muitas vezes acabam ficando sozinhas, isso se dá pelo fato dos homens procurarem parceiras fixas mais jovens.

Até os dias atuais, ocorre ainda discriminação profissional com relação às mulheres, mesmo exercendo a mesma função que os homens o seu salário é geralmente inferior.
Assim sendo, as mulheres buscam e lutam pela igualdade profissional.
Por Eduardo de Freitas

População

Essa subseção sobre População tem por objetivo abordar as características da população mundial, destacando o quantitativo, o crescimento e a distribuição populacional, o controle de natalidade, a expectativa de vida, o envelhecimento populacional, os indicadores sociais, entre outros temas relacionados.

A análise da dinâmica populacional é de fundamental importância para entendermos as transformações no espaço geográfico promovidas pelas relações homem-meio. Um dos elementos essenciais é o crescimento populacional registrado durante os séculos, fato que alterou de forma significativa a natureza.

Até a Primeira Revolução Industrial, no século XVIII, o contingente populacional era inferior a 1 bilhão. Contudo, a população na Terra aumentou de forma muito rápida e, conforme dados divulgados em 2010 pelo Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), atingiu a marca de aproximadamente 6,9 bilhões de habitantes.

Além do crescimento vegetativo, também chamado de crescimento natural, outro fator que contribuiu para o aumento populacional foi o desenvolvimento tecnológico, proporcionando avanços na medicina (que prolongaram a expectativa de vida) e a intensificação da produção de alimentos e técnicas de armazenamento e de transporte.

Estimativas apontam que a Terra será habitada por 9 bilhões de pessoas até o ano de 2050, com taxa de crescimento populacional de 0,33% ao ano, bem inferior à taxa atual, que é de 1,2%. Os continentes africano e asiático, além da América Latina, apresentarão as maiores taxas de crescimento; em contrapartida, a Europa poderá ter crescimento vegetativo negativo.

Quer saber mais sobre a população mundial? Então confira os artigos disponibilizados nessa subseção.

Boa leitura!
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Jogos


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MAPA BRASIL POLITICO

Mapa político do Brasil 2002

MAPA DA AMÉRICA DO SUL POLITICO

http://www.questconnect.org/images/south_america_pol98.jpg

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fusos Horários Brasil Lugares e Horas

Os fusos horários foram criados por meio de uma reunião de 24 países, em 1884, na cidade de Washington. Nessa ocasião, se estabeleceram 24 fusos de uma hora, tendo como referência o tempo em que o planeta Terra leva para dar uma volta completa em torno do seu próprio eixo, aproximadamente 24 horas (23 horas, 56 minutos e 4 segundos). Nesse sentido, a partir da divisão da circunferência da Terra (360°) por 24, obtém-se a medida de cada fuso horário – 15°.

O Meridiano de Greenwich é o marco inicial (0°). Conforme se desloca para leste ou oeste de Greenwich, os fusos são alterados. Partindo do princípio de que a Terra gira de oeste para leste, os fusos a leste de Greenwich têm as horas adiantadas (+). Já os fusos situados a oeste têm as horas atrasadas (-) em relação à hora de Greenwich.

O Brasil apresenta grande extensão territorial. No sentido leste-oeste, o país possui 4.319,4 quilômetros, fato que proporciona a existência de quatro fusos horários distintos no Brasil.

Durante muitos anos o país adotou esses quatro fusos diferentes, entretanto, em 2008, foi aprovada, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma lei proposta pelo senador Tião Viana (PT – AC) para reduzir um fuso horário na região Norte. Nesse sentido, o extremo oeste do território brasileiro (localizado a -75° Oeste do Meridiano de Greenwich) teve seu horário adiantado em uma hora, estabelecendo o mesmo horário do fuso -60°. Essa medida teve como principal objetivo adequar os horários dos programas televisivos exibidos em rede nacional.

Veja como era e como ficou o fuso horário do Brasil em relação ao horário de Brasília.
 

A alteração no fuso horário brasileiro
Portanto, os estados brasileiros seguem os seguintes horários de acordo com o novo fuso:

Fernando de Noronha (PE): - 2 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Amapá e Pará: - 3 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Acre: - 4 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Mapa de Fusos Horários Brasil

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

População Brasileira


Africa Do Sul


África do Sul: País possui grandes reservas de carvão, petróleo, ouro e diamante


  • Wikimedia Commons/Andres de Wet
    Boulevard Nelson Mandela (National Road N2), na Cidade do Cabo, a segunda maior cidade da África do Sul Boulevard Nelson Mandela (National Road N2), na Cidade do Cabo, a segunda maior cidade da África do Sul
A República da África do Sul cobre uma área de 1.221.037 Km2, possui uma população de 47,9 milhões (2008) e é formada pelos seguintes grupos étnicos: a) autóctones, 70% (zulus - 20,5%, xosas - 18%, pedis - 9%, sotos - 7%, tsuanas - 6%, tsongas - 3,5%, suazis - 2%, nedebeles - 2% e vendas - 2%); b) europeus, 12% (holandeses, alemães, franceses, ingleses); c) eurafricanos, 13%; d) indianos, 3%; e outros, 2%.
O país fica situado no extremo mais meridional do continente africano. Tem fronteiras comuns com Namíbia, Botsuana e Zimbábue, sendo ladeado, a nordeste, pela República de Moçambique e pelo Reino da Suazilândia. A sudeste, e totalmente circundado pelo território da África do Sul, situa-se Lesoto. A oeste, sul e leste, a África do Sul é banhada pela parte meridional dos Oceanos Atlântico e Índico. Isoladas e situadas no Atlântico Sul, encontram-se as ilhas Príncipe Eduardo e Marianas, que passaram a fazer parte da África do Sul em 1947.
O inglês e o africâner são as duas línguas mais faladas em todo país, mas há ainda outros idiomas, como o ndebele, xhosa, zulu, sepedi, sesotho, setsuana, siswati, tshivenda e xitsonga.
Quanto à religião, a população está assim dividida: cristianismo, 66,4% (independentes reformistas católicos, metodistas, anglicanos, luteranos); hinduísmo, 1,3%; islamismo, 1,1%; judaísmo, 0,2%; sem filiação, 1,2%; outras, 29,8%.
As principais cidades do país são: Johannesburgo, Cidade do Cabo, Durban, Pretória, Port Elizabeth, Rustenburg e Magaund. Possui três capitais: Pretória (administrativa), Bloemfontein (judiciária) e Cidade do Cabo (legislativa).

A economia mais avançada da África

Na economia, a agricultura de subsistência convive com uma moderna atividade industrial e mineral, que dá ao país o maior Produto Interno Bruto (PIB) do continente - US$ 50,1 bilhões. A África do Sul é um grande produtor mundial de ouro e um dos grandes líderes na extração de diamantes. Sua moeda oficial e corrente é o Rand, criado em 1961, ano da formação da República da África do Sul.
A economia da África do Sul é a maior e mais avançada da África. Nos anos que antecederam o fim do apartheid (1994), o país foi submetido a sanções econômicas cada vez mais severas. No entanto, sua exclusiva variedade de minérios - incluindo vastos recursos de carvão -, sua agricultura bem desenvolvida, seus setores industriais e comerciais permitiram sua sobrevivência.
A República da África do Sul possui uma economia comandada por livres empreendimentos. O Estado participa, diretamente, de uma ampla faixa de atividades industriais - tais como produção de óleo e armas - e, indiretamente, de muitas outras, através de várias agências de desenvolvimento.
Os serviços financeiros são sofisticados e há uma boa infraestrutura nos transportes e nas telecomunicações. A mineração, a manufatura, o comércio, a agricultura e as finanças sempre foram empreendimentos livres. Paralelamente à economia formal encontramos uma grande economia informal, composta por comerciantes, prestadores de serviços e agricultores de subsistência.
A riqueza mineral do país está presente em diversas formações geológicas, algumas das quais são, em termos mundiais, singulares e extensas. A África do Sul possui grandes reservas mundiais de cromo, vanádio, manganês, carvão, petróleo, ouro e diamante.
Entre as categorias de produtos de exportação mais importantes, encontram-se: carvão, diamante, ligas de manganês, minérios de ferro, cromo, titânio, cobre, manganês, ácido fosfórico, níquel, granito, óxido de urânio, minério de cromo e zircônio.
Na área de comércio, que contribui para metade do PIB, a África do Sul tem se diversificado cada vez mais. As indústrias de transformação exportam, principalmente, produtos de ferro e aço, papel e celulose, produtos químicos e alimentícios, correspondendo a 35% das exportações.
A África do Sul é um grande exportador de produtos agrícolas, especialmente milho, açúcar, frutas e vegetais, mas, como toda a África, enfrenta expressivas variações nos níveis de produção, devido à seca periódica. As importações sul-africanas consistem, sobretudo, de máquinas e equipamentos, peças para carros, óleo cru, vestuário e produtos têxteis.
A agricultura, a silvicultura e a pesca representam 6,1% do PIB. Entre os principais produtos da África do Sul, temos: milho, trigo, açúcar, batata, tabaco e frutas (incluindo a uva, que sustenta uma indústria de vinho em crescimento). Destes, o açúcar, o milho e as frutas proporcionam substanciais ganhos de exportações. A lã é o segundo maior produto agrícola de exportação.
A África do Sul possui, aproximadamente, 8,4 milhões de cabeças de gado - 2 milhões de vacas leiteiras do país são a base da indústria de laticínios, que produz manteiga, leite condensado, leite em pó, queijo e produtos de leite fresco.
O turismo também é importante em termos econômicos, principalmente por causa das reservas de animais selvagens, onde podem ser vistos elefantes, leões, leopardos, búfalos e rinocerontes.
O regime de segregação racial (apartheid), iniciado em 1910, terminou com a primeira eleição multirracial, em 1994, mas deixou a marca da desigualdade social. Ainda hoje persistem os altos índices de pobreza e criminalidade entre a população negra - a principal vítima da epidemia de AIDS que assola o país. A África do Sul está entre os países que registram os mais altos índices de homicídio do planeta.

Ronaldo Decicino é professor de geografia do ensino fundamental e médio da rede privada.