segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Jogos


 Nesse link você pode jogar e conhecer cidades, lugares  Aproveite  .....





http://www.jogos-geograficos.com/




A GEOGRAFIA PERMITE  VER O PLANETA, PROTEGER, PREVINIR  E PERCEBER O DIA  A DIA DO COTIDIANO

 Olá entre nesse link e veja várias cidades e lugares é interessante e publique seu resultado no Facebook, Boa Sorte



http://www.jogos-geograficos.com/

MAPA BRASIL POLITICO

Mapa político do Brasil 2002

MAPA DA AMÉRICA DO SUL POLITICO

http://www.questconnect.org/images/south_america_pol98.jpg

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fusos Horários Brasil Lugares e Horas

Os fusos horários foram criados por meio de uma reunião de 24 países, em 1884, na cidade de Washington. Nessa ocasião, se estabeleceram 24 fusos de uma hora, tendo como referência o tempo em que o planeta Terra leva para dar uma volta completa em torno do seu próprio eixo, aproximadamente 24 horas (23 horas, 56 minutos e 4 segundos). Nesse sentido, a partir da divisão da circunferência da Terra (360°) por 24, obtém-se a medida de cada fuso horário – 15°.

O Meridiano de Greenwich é o marco inicial (0°). Conforme se desloca para leste ou oeste de Greenwich, os fusos são alterados. Partindo do princípio de que a Terra gira de oeste para leste, os fusos a leste de Greenwich têm as horas adiantadas (+). Já os fusos situados a oeste têm as horas atrasadas (-) em relação à hora de Greenwich.

O Brasil apresenta grande extensão territorial. No sentido leste-oeste, o país possui 4.319,4 quilômetros, fato que proporciona a existência de quatro fusos horários distintos no Brasil.

Durante muitos anos o país adotou esses quatro fusos diferentes, entretanto, em 2008, foi aprovada, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma lei proposta pelo senador Tião Viana (PT – AC) para reduzir um fuso horário na região Norte. Nesse sentido, o extremo oeste do território brasileiro (localizado a -75° Oeste do Meridiano de Greenwich) teve seu horário adiantado em uma hora, estabelecendo o mesmo horário do fuso -60°. Essa medida teve como principal objetivo adequar os horários dos programas televisivos exibidos em rede nacional.

Veja como era e como ficou o fuso horário do Brasil em relação ao horário de Brasília.
 

A alteração no fuso horário brasileiro
Portanto, os estados brasileiros seguem os seguintes horários de acordo com o novo fuso:

Fernando de Noronha (PE): - 2 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Amapá e Pará: - 3 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Acre: - 4 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Mapa de Fusos Horários Brasil

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

População Brasileira


Africa Do Sul


África do Sul: País possui grandes reservas de carvão, petróleo, ouro e diamante


  • Wikimedia Commons/Andres de Wet
    Boulevard Nelson Mandela (National Road N2), na Cidade do Cabo, a segunda maior cidade da África do Sul Boulevard Nelson Mandela (National Road N2), na Cidade do Cabo, a segunda maior cidade da África do Sul
A República da África do Sul cobre uma área de 1.221.037 Km2, possui uma população de 47,9 milhões (2008) e é formada pelos seguintes grupos étnicos: a) autóctones, 70% (zulus - 20,5%, xosas - 18%, pedis - 9%, sotos - 7%, tsuanas - 6%, tsongas - 3,5%, suazis - 2%, nedebeles - 2% e vendas - 2%); b) europeus, 12% (holandeses, alemães, franceses, ingleses); c) eurafricanos, 13%; d) indianos, 3%; e outros, 2%.
O país fica situado no extremo mais meridional do continente africano. Tem fronteiras comuns com Namíbia, Botsuana e Zimbábue, sendo ladeado, a nordeste, pela República de Moçambique e pelo Reino da Suazilândia. A sudeste, e totalmente circundado pelo território da África do Sul, situa-se Lesoto. A oeste, sul e leste, a África do Sul é banhada pela parte meridional dos Oceanos Atlântico e Índico. Isoladas e situadas no Atlântico Sul, encontram-se as ilhas Príncipe Eduardo e Marianas, que passaram a fazer parte da África do Sul em 1947.
O inglês e o africâner são as duas línguas mais faladas em todo país, mas há ainda outros idiomas, como o ndebele, xhosa, zulu, sepedi, sesotho, setsuana, siswati, tshivenda e xitsonga.
Quanto à religião, a população está assim dividida: cristianismo, 66,4% (independentes reformistas católicos, metodistas, anglicanos, luteranos); hinduísmo, 1,3%; islamismo, 1,1%; judaísmo, 0,2%; sem filiação, 1,2%; outras, 29,8%.
As principais cidades do país são: Johannesburgo, Cidade do Cabo, Durban, Pretória, Port Elizabeth, Rustenburg e Magaund. Possui três capitais: Pretória (administrativa), Bloemfontein (judiciária) e Cidade do Cabo (legislativa).

A economia mais avançada da África

Na economia, a agricultura de subsistência convive com uma moderna atividade industrial e mineral, que dá ao país o maior Produto Interno Bruto (PIB) do continente - US$ 50,1 bilhões. A África do Sul é um grande produtor mundial de ouro e um dos grandes líderes na extração de diamantes. Sua moeda oficial e corrente é o Rand, criado em 1961, ano da formação da República da África do Sul.
A economia da África do Sul é a maior e mais avançada da África. Nos anos que antecederam o fim do apartheid (1994), o país foi submetido a sanções econômicas cada vez mais severas. No entanto, sua exclusiva variedade de minérios - incluindo vastos recursos de carvão -, sua agricultura bem desenvolvida, seus setores industriais e comerciais permitiram sua sobrevivência.
A República da África do Sul possui uma economia comandada por livres empreendimentos. O Estado participa, diretamente, de uma ampla faixa de atividades industriais - tais como produção de óleo e armas - e, indiretamente, de muitas outras, através de várias agências de desenvolvimento.
Os serviços financeiros são sofisticados e há uma boa infraestrutura nos transportes e nas telecomunicações. A mineração, a manufatura, o comércio, a agricultura e as finanças sempre foram empreendimentos livres. Paralelamente à economia formal encontramos uma grande economia informal, composta por comerciantes, prestadores de serviços e agricultores de subsistência.
A riqueza mineral do país está presente em diversas formações geológicas, algumas das quais são, em termos mundiais, singulares e extensas. A África do Sul possui grandes reservas mundiais de cromo, vanádio, manganês, carvão, petróleo, ouro e diamante.
Entre as categorias de produtos de exportação mais importantes, encontram-se: carvão, diamante, ligas de manganês, minérios de ferro, cromo, titânio, cobre, manganês, ácido fosfórico, níquel, granito, óxido de urânio, minério de cromo e zircônio.
Na área de comércio, que contribui para metade do PIB, a África do Sul tem se diversificado cada vez mais. As indústrias de transformação exportam, principalmente, produtos de ferro e aço, papel e celulose, produtos químicos e alimentícios, correspondendo a 35% das exportações.
A África do Sul é um grande exportador de produtos agrícolas, especialmente milho, açúcar, frutas e vegetais, mas, como toda a África, enfrenta expressivas variações nos níveis de produção, devido à seca periódica. As importações sul-africanas consistem, sobretudo, de máquinas e equipamentos, peças para carros, óleo cru, vestuário e produtos têxteis.
A agricultura, a silvicultura e a pesca representam 6,1% do PIB. Entre os principais produtos da África do Sul, temos: milho, trigo, açúcar, batata, tabaco e frutas (incluindo a uva, que sustenta uma indústria de vinho em crescimento). Destes, o açúcar, o milho e as frutas proporcionam substanciais ganhos de exportações. A lã é o segundo maior produto agrícola de exportação.
A África do Sul possui, aproximadamente, 8,4 milhões de cabeças de gado - 2 milhões de vacas leiteiras do país são a base da indústria de laticínios, que produz manteiga, leite condensado, leite em pó, queijo e produtos de leite fresco.
O turismo também é importante em termos econômicos, principalmente por causa das reservas de animais selvagens, onde podem ser vistos elefantes, leões, leopardos, búfalos e rinocerontes.
O regime de segregação racial (apartheid), iniciado em 1910, terminou com a primeira eleição multirracial, em 1994, mas deixou a marca da desigualdade social. Ainda hoje persistem os altos índices de pobreza e criminalidade entre a população negra - a principal vítima da epidemia de AIDS que assola o país. A África do Sul está entre os países que registram os mais altos índices de homicídio do planeta.

Ronaldo Decicino é professor de geografia do ensino fundamental e médio da rede privada.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Leia e imprima o texto, grife as palavras que você não sabe o significado e traga para sala de aula para uma pesquisa e um debate do texto.

onstrução, (des)construção. Operário-livre?
“Operário”: trabalhador ou artífice que, mediante salário, exerce uma ocupação manual. “Pedreiro”: operário que trabalha em obras de pedra, cimento e cal.”Construção”: ato ou efeito de construir. Edificação. “Construir”: dar estrutura a; edificar. Formar, conceber; elaborar.“Constructo”: aquilo que é elaborado ou sintetizado com base em dados simples; conceito. “Livre”: que é senhor de si e de suas obrigações; dotado do poder de escolha; que não está sob o jugo de outrem.

Pedreiro-livre:maçom. Do latim, sculptores lapidum liberorum. Durante o período medieval, a palavra "livre" foi prefixada ao nome "pedreiro", formando a expressão "pedreiro-livre”. Em inglês, ,freemason; em francês, franc-mason; em alemão, freimaurer. Livre, porque tinha conhecimentos e técnicas não encontradas em poder dos outros artesãos; era muito mais trabalhador livre do que servo. Os pedreiros-livres construíram a maior parte das catedrais góticas e outros prédios públicos na Europa continental e na Grã-Bretanha.

Liberdade não é mais uma velha calça jeans desbotada. Terá sido um dia? Se nem os hippies velhos de guerra (algumas expressões populares são tão paradoxais!) eram livres, que dizer dos pedreiros?

O tema do operário da construção civil é uma constante na música popular brasileira. Menos comumente aparece na literatura ou no teatro. Neste último, é memorável a repercussão que teve o monólogo “Muro de arrimo”, de Carlos Queiroz Telles – interpretado por Antônio Fagundes e encenado por Antônio Abujamra. –, cuja ação se passa duas horas antes do jogo de futebol em que o Brasil é eliminado pela Holanda na Copa do Mundo, na Alemanha, em 1974. Segundo o autor, a idéia inicial surgiu de uma notícia de jornal: “No dia 28 de julho de 1974, jornais de São Paulo noticiaram a morte do pedreiro José Ribeiro, 35 anos, morador em Guarulhos. Tuberculoso, José morreu embrulhado numa bandeira brasileira, manchada de sangue, poucos dias depois de a seleção brasileira ter sido eliminada na Copa do Mundo”.

Lucas, a personagem da peça, está fazendo um muro no alto de um prédio em São Paulo. Atento ao trabalho interminável, ouve seu radinho/tijolo, acompanha o jogo. O muro, amontoado de tijolos, está sendo construído. Seu pedreiro, nada livre, desconstruído. José/Lucas revela seus sonhos e infortúnios e, assim como milhares de outros “construtores”, ilude-se com falso brado de “Pra frente, Brasill!” Não será um jogo de futebol, porém, que mudará o curso da história recente do país. O futebol é uma tábua de salvação, assim como o andaime é (seria?}, no caso de a corda arrebentar. Curioso que o operário que fica na corda bamba seja denominado, na construção civil, “ cordeiro”...

Teixeirinha, compositor gaúcho, entrou nesse clima de euforia, em “A vida de operário”: “ No outro dia é o mesmo/ Lá vai ele sorridente/ Pegado na construção/ Levando o Brasil pra frente/ Se não fosse o operário/ Não existia grandeza/ O nosso Brasil não era/ Um gigante de riquezas/ Que Deus não deixe, operário!/ Faltar pão na sua mesa!”

Difícil imaginar um pedreiro (desdentado?) sorridente às quatro horas da manhã...

Da importância do pedreiro para a edificação do país ninguém duvida, mas andamos fracos da memória. Alguns compositores insistem em reativá-la. Não que a denúncia vá mudar muita coisa; fica, porém, registrada em ata. É o caso de Zé Geraldo, em “Cidadão”: “Tá vendo aquele edifício, moço?/ Ajudei a levantar/ Foi um tempo de aflição/ Eram quatro condução/ Duas pra ir, duas pra voltar/ Hoje depois dele pronto/ Olho pra cima e fico tonto/ Mas me chega um cidadão/ E me diz desconfiado, / tu tá aí admirado/ Ou tá querendo roubar?/ Meu domingo tá perdido/ Vou pra casa entristecido/ Dá vontade de beber/ E pra aumentar o meu tédio/ Eu nem posso olhar pro prédio/ Que eu ajudei a fazer.”

No criativo mote de “Pedro Pedreiro”, de Chico Buarque, o artesão, Pedro, é construído da matéria de sua arte, as pedras. E o “P” maísculo, no sobrenome, nos permitiria a licença morfológica de considerá-lo nome próprio, de família: “Esperando, esperando, esperando, esperando o sol/ Esperando um filho pra esperar também”. Pedreiro de ofício e sobrenome. Pedra arraigada no sangue. Amanhã será outro dia? Difícil:”” Pedro pedreiro pedreiro esperando o trem/ Que já vem, que já vem, que já vem, que já vem...”

Um pedreiro espera, na “gare”, os trens que não virão, fica a ver navios. E um outro (na “Construção” dos prédios de Buarque) fica à deriva: “Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago/ Dançou e gargalhou como se ouvisse música/ E tropeçou no céu como se fosse um bêbado/ E flutuou no ar como se fosse um pássaro/ E se acabou no chão feito um pacote flácido/ Agonizou no meio do passeio público/ Morreu na contramão atrapalhando o tráfego”.

Vinicius de Moraes, que de Poetinha não tinha nada, constrói seu operário em “O operário em construção”. Há toda uma alegoria em que a epígrafe é retomada no desenrolar do poema: “E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:/ – Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu./ E Jesus, respondendo, disse-lhe:/
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás. (Lucas, cap. V, vs. 5-8). No clímax da narração poética, o Patrão/Satanás também tenta seduzir o Operário/Jesus: “– Dar-te-ei todo esse poder/ E a sua satisfação/ Porque a mim me foi entregue/ E dou-o a quem bem quiser./ Dou-te tempo de lazer/ Dou-te tempo de mulher./ Portanto, tudo o que vês/ Será teu se me adorares/ E, ainda mais, se abandonares/ O que te faz dizer não.”

Convicto, “O operário disse: Não!/ E o operário fez-se forte/ na sua resolução.”

Este pedreiro não morreu na contramão, conseguiu seguir a mão certa, que lhe garantiu a vida. Não foi um processo rápido, amadureceu à medida que empilhava tijolos e construía paredes:” Mas ele desconhecia/ Esse fato extraordinário:/ Que o operário faz a coisa/ E a coisa faz o operário./ De forma que, certo dia/ À mesa, ao cortar o pão/ O operário foi tomado/ De uma súbita emoção/ Ao constatar assombrado/ Que tudo naquela mesa/ – Garrafa, prato, facão – / Era ele quem os fazia / Ele, um humilde operário, / Um operário em construção. / Olhou em torno: gamela / Banco, enxerga, caldeirão / Vidro, parede, janela / Casa, cidade, nação! / Tudo, tudo o que existia / Era ele quem o fazia / Ele, um humilde operário / Um operário que sabia / Exercer a profissão”.

O processo de dupla mão mantém embrutecedores os brutos “pedra, cimento e cal”. .”Descoisifica”, entretanto, o pedreiro, deixando-o mais livre, na conclusão do poema: “Uma esperança sincera/ Cresceu no seu coração/ E dentro da tarde mansa/ Agigantou-se a razão/ De um homem pobre e esquecido/ Razão porém que fizera/ Em operário construído/ O operário em construção”.

Mais uma vez a velha gramática normativa serve para fundamentar a “trans-form-ação”. Já no título do poema, “O operário em construção”, há ambigüidade na expressão “em construção”: pode ser entendida como adjunto adverbial de lugar, “na construção”, e como epíteto de “operário” “que se está construindo”. O artigo definido “o” individualiza, define o pedreiro em questão, ao mesmo tempo em que ele também representa todos os operários que entrarem no processo de “em construção”. Nos últimos versos, o uso do particípio “construído”, na voz passiva, altera uma trajetória de vida. Aquele que numa primeira etapa tinha sido construído pelos outros, num segundo momento estava em construção, construindo-se e finalmente já se construiu, finalizou sua edificação. De sujeito paciente, objeto da história (é bom recordar que, na voz ativa, ele seria objeto direto, “Construíram o operário”), passa a ser agente da própria história. Individual, na primeira descoberta; social, depois:” E um fato novo se viu/ Que a todos admirava:/ O que o operário dizia/ Outro operário escutava.”

O processo de divulgador da nova ordem – mundial? – dá-se a partir de uma descoberta: “Não sabia, por exemplo/ Que a casa de um homem é um templo/ Um templo sem religião/ Como tampouco sabia/ Que a casa que ele fazia/ Sendo a sua liberdade/ Era a sua escravidão.(...}E como tudo que cresce/ Ele não cresceu em vão/ Pois além do que sabia/ – Exercer a profissão –/ O operário adquiriu/ Uma nova dimensão:/ A dimensão da poesia”. A poesia-libertação lhe permite reassumir a velha função medieval de artesão dono de seu próprio nariz, de pedreiro-livre, livre como o pedreirinho joão-de-barro, que constrói sua própria casa, para ele mesmo morar. Poderá, enfim, exercer a cidadania, tão perdida na não liberdade.

No Norte/Nordeste, o operário pelo menos era dono de sua terrinha, ao contrário das novas terras que “descobre” em outras plagas. Era cidadão; hoje, transformam-no -no em coisa. Como enfatiza Zé Geraldo: “ Fui eu quem criou a terra/ Enchi o rio fiz a serra/ Não deixei nada faltar/ Hoje o homem criou asas/ E na maioria das casas/ Eu também não posso entrar”.

“Criou asas” porque os proprietários querem edifícios altos? A ambição pelas alturas de cimento só não favorece o que está acostumado com a terra. “E tropeçou no céu como se fosse um bêbado/ E flutuou no ar como se fosse um pássaro/ E se acabou no chão feito um pacote flácido/ Agonizou no meio do passeio público/ Morreu na contramão atrapalhando o tráfego”.

Longe de nós querermos fazer qualquer proselitismo, todavia os maçons, pedreiros-livres, acabaram inspirando nossas elocubrações. De corporações que reuniam trabalhadores manuais passaram a constituir grupos pensantes. Do concreto ao abstrato. Da construção exclusivamente edificação de prédios ( os arquitetos ainda não se tinham encontrado realmente como desenhistas do desenho, mágico ou não) ao conceito: constructo.

“Uma esperança sincera/ Cresceu no seu coração/ E dentro da tarde mansa/ Agigantou-se a razão/ De um homem pobre e esquec

Leia Texto abaixo e aponte quais os países da Àsia dividindo em sudeste asiático, oriente médio e extremo oriente, colocndo cada país na sua região com a sua capital para isso consulte mapa da Àsia



A diáspora do país mais populoso do mundo
Estima-se que haja aproximadamente 30 milhões de chineses vivendo fora do território da China, sendo que cerca de 85% deles, mais ou menos 26 milhões de pessoas, estabelecidos em países da Ásia. Eles também estão presentes nas Américas (10,5%), na Europa (2,5%), na Oceania (1,2%) e na África (0,4%).

Mais de 2/3 do total de chineses que vivem fora de sua terra natal estão em apenas quatro países, a saber: Indonésia (24%), Tailândia (20%), Malásia (18%) e Cingapura (7%). Se juntarmos a esses países os chineses residentes no Vietnã, Mianmar, Filipinas, Estados Unidos e Canadá, esse nove Estado agruparia pouco mais de 9/10 do efetivo total de chineses étnicos vivendo em terras estrangeiras. Os 10% restantes, cerca de 3 milhões de indivíduos, estariam repartidos por mais de 120 países.

Os extremos são curiosos: na Finlândia, por exemplo, eles não chegam a duas dezenas, enquanto que a Indonésia abriga cerca de 7,5 milhões de indivíduos. Um aspecto que vale a pena observar é o da participação dos chineses étnicos no conjunto da população de alguns países do Sudeste Asiático

Chineses na Indonésia: uma difícil convivência

Na Indonésia, país que abriga o maior número de indivíduos da diáspora, é que as relações dos chineses étnicos com as populações autóctones são mais complicadas.

O número deles, naquele país do Sudeste Asiático corresponde a mais ou menos 4% da população total e encontra-se desigualmente distribuído pelo território indonésio. Os chineses étnicos na Indonésia são essencialmente urbanos e perfazem cerca de 10% do total de habitantes de Jacarta, a capital indonésia. Em número expressivo, eles também estão presentes na ilha de Sumatra (região de Medan) e na ilha de Bornéu, especialmente na cidade de Pontianak, o principal núcleo urbano dessa ilha. Os demais se encontram dispersos em um grande número de cidades por quase todo o arquipélago.

Podem ser distinguidas três categorias de chineses étnicos na Indonésia, classificação esta que leva em conta o seu grau de mestiçagem e de integração cultural. Cerca de 2/3 deles, conhecidos como peranakan, utilizam o indonésio como língua do dia-a-dia e estão há mais de um século presentes no país. Os “totok” (puros, em indonésio), são os elementos da diáspora que vieram para a Indonésia mais recentemente e estão menos aculturados. Por fim, existem os “chineses das ilhas” que, de maneira geral, usam o chinês como idioma principal e apresentam níveis de aculturação bem variáveis.

A imensa maioria dos chineses da diáspora professa o cristianismo, num país que possui o maior número de pessoas que seguem o islamismo em todo o mundo (cerca de 90% dos indonésios, mais ou menos 190 milhões de pessoas, são adeptos da religião fundada por Maomé).

De forma genérica, os indonésios têm o sentimento que seus compatriotas de origem chinesa são economicamente mais favorecidos e que essa riqueza da qual desfrutam é resultado da colaboração, no passado, com o regime colonial e, mais tarde, com os governos corruptos que se sucederam no poder após a independência. Acusam também os chineses étnicos de “não amarem” seu país de adoção e de continuarem sendo mais fiéis à China que à Indonésia. Para completar, afirmam que eles estariam dispostos a deixar a Indonésia por qualquer outro país que lhes oferecesse melhores oportunidades.

Muitos indonésios consideram que a grave crise econômica e política pela qual o país vem passando desde meados dos anos 1990, é explicada pela importância e influência nefasta que os chineses étnicos exercem sobre a economia. Esse sentimento xenófobo tem sido usado de forma sistemática como pretexto para verdadeiros “pogroms” contra elementos da minoria, especialmente em Medan, norte da ilha de Sumatra. Estima-se que só em 1999, mais de 100.000 chineses étnicos tenham abandonado a Indonésia por conta das perseguições de que têm sido vítimas. Ao mesmo tempo, a repetição desses fatos tem contribuído para a deterioração nas relações diplomáticas entre a China e a Indonésia.